segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

KO-UCHI-GARI

KUSUSHI - O TORI faz com que o UKE dê um passo lateral. 
TSUKURI - O TORI estende seu ante-braço, empurrando o ombro do UKE para trás.
KAKE - O TORI desfere o golpe com a sola do seu pé, no calcanhar do UKE, empurrando-o mais longe possivel de seu corpo.

KO - PEQUENO
UCHI - INTERNO
GARI - VARRIDA

OUCHI-GARI

KUSUSHI - Pressionando suas mãos para baixo, o TORI faz com que o UKE fique em posição de jigotai.
TSUKURI - O TORI coloca o seu pé por entre as pernas do UKE, voltando para frente, seu pé se encontra posicionado logo atrás.
KAKE - O TORI desfere um golpe na perna do UKE abrindo-a e puxando-a para si.

O - GRANDE
UCHI - INTERNO
GARI - VARRIDA

O-GOSHI


KUSUSHI - TORI conduz o UKE para a diagonal-frente, ao mesmo tempo em que coloca seu pé na frente do pé do UKE.
TSUKURI - O TORI envolve a cintura do UKE com seu braço, flexionando ambas as pernas e mantendo o tronco reto.
KAKE - Percutindo seu quadril na altura das coxas do UKE, o TORI projeta-o inclinando o corpo a frente.

O - GRANDE
GOSHI - QUADRIL

O-SOTO-GARI


KUSUSHI - TORI dá um pequeno passo à frente e pressiona a base no polegar, o judogui do UKE na altura do cotovelo em direção ao calcanhar. UKE deverá transportar todo o peso do corpo para o outro calcanhar.
TSUKURI - TORI deverá elevar sua perna até o nível do quadril, posicionando o seu pé em dorsiflexão. A outra perna do TORI encontra-se paralelo ao pé do UKE.
KAKE - A perna do TORI desfere uma potente varrida na perna do UKE, comandada pelo seu pé em extensão. As costas do UKE devem chocar-se inteiramente com o solo, o mais próximo possível do pé do TORI. 

O - GRANDE
SOTO - EXTERNO OU EXTERIOR
GARI - VARRIDA


terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Leia e tire suas próprias conclusões (Leia é importante)

DECEPÇÃO..?


Passei anos sonhando com o dia em que eu teria condições de assinar a Revista Tatame. Aos 11 anos de idade, ainda faixa branca de karate lutava na AABB de Natal-RN, e ficava lendo a Tatame escondida após os treinos na banca de revistas (praticamente implorando pra moça do balcão), pois minha mãe não deixava, dizia que não era revista de menina...Os anos se passaram, hoje tenho 27 anos e finalmente pude realizar meu grande sonho, assinar a Tatame! E como fiquei feliz quando chegou a primeira edição...!! Mas esse mês minha alegria mensal veio acompanhada de uma decepção. Como assim uma revista de artes-marciais com ensaio sensual? É uma revista para lutadores e apaixonados por lutas ou simplesmente uma revista masculina como qualquer outra que vemos por aí nas bancas? Nós mulheres lutadoras todos os dias temos que também lutar contra preconceito, muitos lutadores, treinadores, patrocinadores e pessoas de nosso convívio social não nos levam a sério, e ainda somos obrigadas a ouvir que fazemos um esporte que nos vão deixar \"masculinizadas\" e toda uma série de besteiras. E quando finalmente estamos começando a conseguir nosso espaço no mundo das artes-marciais, com lutadoras exemplares como Cris Cyborg e Kyra Gracie, temos que nos deparar com coisas do tipo: a melhor revista de Artes Marciais do Brasil colocando ensaio sensual em páginas que poderiam mostrar mais sobre nossa real paixão, a luta. Revista Tatame, afinal de contas, vocês são uma revista de artes-marciais ou mais uma revista masculina existente no mercado editorial brasileiro? Se a segunda opção é a resposta, fico profundamente decepcionada depois de tantos anos admirando a luta de vocês para conquistar espaço e respeito no mundo jornalístico. Acreditem, nós mulheres entendemos bem o que é batalhar por respeito.

Crítica feita à revista tatame por
Larissa Azevedo
13/11/2010    
                                         


Com tanto conteúdo sobre mulheres envolvidas no mundo das Artes Marciais e eles perdem tempo e espaço com ensaios sensuais, de que adianta a revista aumentar o número de páginas se é para desperdiçar dessa maneira? Isso é apelativo demais, sem contar que é uma falta de respeito às lutadoras que compram a revista!!