segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Direitos iguais, prêmios iguais



Evento que se consolida como referência no País, o Meeting Amazon Black Belt de Jiu-Jítsu  acertou em quase tudo, não fosse a premiação desigual entre homens e mulheres. Os campeões masculinos ganharam um cheque de R$ 3 mil. As vencedoras ganharam apenas R$ 1 mil. Além de um terço a menos no valor, essa diferença representa um contrassenso na luta feminina por igualdade em todos os âmbitos, inclusive no tatame.
Os organizadores justificaram o valor inferior pela quantidade ínfima de atletas inscritas. Não me convence. No país da “presidenta” Dilma Rousseff, da maioria do eleitorado feminino, de nomes do jiu-jitsu conhecidos mundialmente, como Kyra Gracie, que faturou US$ 40 mil com recente conquista do ADCC, na Inglaterra, mesmo valor dos campeões masculinos, não se concebe mais essa discriminação. Fui questionado por não dar ênfase a “aspectos positivos” do evento. Jornalismo é dar vez e voz às causas justas. Ainda que isso não agrade a todos. Viva a igualdade.



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