terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Revista Tatame a mudança de uma revista de todos para uma revista masculina

A revista tatame uma das maiores revistas no meio das lutas está mostrando o seu lado digamos machista, veja bem você que compra a revista, que lê e que gosta me responda uma coisa:


Você é mulher?
Quantas vezes já viu uma reportagem sobre lutadoras como Kyra Gracie e Gabi Garcia?
A proporção é menor em comparação ao espaço masculino?
Quantas vezes no final da revista você viu um ensaio sensual e não gostou nada do que viu?


O conteúdo feminino que eles tem a oferecer são ensaios sensuais com mulheres que não tem nada a ver com arte marcial a não ser pelo fato da maioria ser "Maria Tatame", considero isso uma falta de respeito com as meninas que treinam Jiu-Jitsu, Vale-Tudo e as meninas que compram a revista, a algum tempo atrás a revista tatame era feita para ambos os sexos agora ela se mostra uma revista masculina, que utiliza a mulher como objeto por ser objeto de ostentação do público masculino, na tentativa de aumentar as vendas e a procura pela revista.


Esse mês o ensaio é com a "modelo" Fernanda Daiana Schonardie!


O que você acha da masculinização dessa revista?

3 comentários:

  1. Como a maioria dos leitores concordam com o conteúdo da revista, eu simplesmente deixo de ler. Já enviei sugestões de pauta sobre as mulheres nas artes marciais, porém não tive retorno, ou seja, não é de interesse deles. Proponho que juntas façamos a diferença! Temos que utilizar blogs, face e demais redes sociais, para falar sobre o que realmente importa a mulher guerreira que nós somos, que dedica sua vida a pratica de um arte marcial, em sua maioria de origem oriental, (ou seja, cultura totalmente diferente da nossa), muitas vezes discriminada, mas que luta até o fim. Para mim é uma honra falar sobre jiu jitsu, sou uma mulher privilegiada por poder pisar no tatame e conhecer a cada dia um pouco mais da arte suave milenar, tenho certeza que isso é muito mais importante do que minha marca de biquíni.

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    1. Já estamos fazendo essa diferença, valorizamos coisas diferentes gosto muito de ver as meninas mudando a visão do mundo, não somos mais o sexo frágil e estamos caminhando para lugares mais altos, mas continuar comprando essa revista e compactuando com isso é dar uma passo pra trás, tínhamos que fazer uma campanha para as mulheres que realmente se importam com isso não comprarem mais essa revista,acho uma falta de respeito com a mulher, somos mais fortes que isso!

      Muito obrigada pelo seu comentário, adoro seu blog e a respeito demais como pessoa e lutadora!

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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